segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Uma viagem de maçã.

Quem diabos é esse tempo que tanto nos controla?Como se dá esse tempo?De que forma ele nasceu? E desde quando ele vem controlando nossos passos dessa forma? Será quem é que se faz opressor, é o tempo mesmo, ou são as horas (tenho dito a uma amiga que sofro da síndrome as horas – sabem, Nem sei se existe , se não, inventei – assim, como inventei ao meu pai que eu e meu irmão sofremos da síndrome do pensando acelerado, é verdade sofremos, só num sei se isso existe). E o que isso tem a vê com o tempo ou com as horas? Será que quando o tempo acelera as horas vão junto? E esse tal de espaço? E quando será que esses dois se unem para se tornar tempo-espaço, para então se tornar historia? O que lugar tem a vê com o espaço? E quando eles se unem para ser espaço-tempo em uma historia? Quem é maior o tempo ou as horas; o lugar ou espaço? Quem controla mais o tempo ou as horas; o lugar ou espaço? Essas e outras perguntas para as quais só podemos supor respostas são projetos para um livro que eu escreveria em algum tempo em algum lugar: 522 coisas que me deixam zureta e não acho respostas.
Mas, sem precisar responder essas perguntas e com um pouquinho de desprendimento do convencional você entende que um longo período de tempo, pode não ter nada a vê com a linearidade, que inventaram, nem com a quantidade de dias, nem com a quantidade de vezes que o relógio deu a volta. Uma quantidade infinita de tempo pode está dentro de um segundo fugaz no gosto salgado de uma gota de suor. E que o tempo certo de dá o próximo passo não tem a vê com a quantidade de vezes que você mudou a pagina do calendário. E é nesse momento, em dois segundos talvez, que serão eternos, dois míseros segundos que prometem a eternidade. É aí que o tempo deixa de ser aquele velho taciturno e moralmente linear, para ser aurora de um tempo em que passado e futuro são presente, nada além de presente. Tudo é presente, e a aurora é o que é, o primeiro tempo, o tempo que é agora, presente que antecede os primeiros tempos e os primeiros raios do dia.é a aurora que se fixa e pratica a mesma forma de existir. E tudo vai existindo de novo.
O tempo que se tem para reconhecer, que um carnaval acabou, ou que algo foi embora da mesma forma chegou, despercebida (ou mesmo para ão perceber que ainda tem algo que já não se mostra), não é um tempo cronológico, disso tenho certeza. É qualquer coisa que se vai ebulindo e bulindo, da mesma forma que as estrelas se instalam no céu, e em outros céus, em outras manhãs, outras estrelas em outras manhãs e, nem nos damos conta que já não são as mesmas estrelas e nem as mesmas manhãs. E foi outro caos que deu lugar a novas estrelas e acredite, há caos suficiente para o surgimento de várias estrelas.
E o espaço, esse que a gente vê? E o lugar esse que a gente sente? Como é que eles se fazem nesse presente-tempo de existir?O lugar, limite que circunda o corpo? Ou produto da experiência humana? Ao espaço, desorganizemo-o, a ele esse território onde o lugar ganha sua dimensão simbólica e afetiva. Esse mesmo que vemos, medimos e nos distância, só resta a ele que o desorganizemos com a grudez, senão com a lembrança de um lugar que gruda na vontade de um calor insistente e abafado.

Um comentário:

Cometarios Alessandro disse...
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